Durante as últimas semanas da temporada de 1947, Bill France estava dizendo para operadores de pistas, pilotos, donos, e qualquer um interessado que um grande evento aconteceria em Daytona Beach em dezembro. Big Bill, um homem de forte vontade e convicções profundas, queria levar o esporte a um nível nacional, mas ele sabia que precisaria do suporte dos envolvidos. Ele recebeu todos no Hotel Streamline para uma série de reuniões que começou em 14 de dezembro de 1947.
Trinta e cinco homens subiram as escadas de madeira rangente até o último andar do hotel. À uma hora da tarde naquela tarde de domingo, France iniciou a "Primeira Convenção Anual do Campeonato Nacional de Stock Car". A reunião marcou o primeiro de quatro dias de seminários que determinariam os rumos que o esporte tomaria. Durante a primeira reunião, acredita-se que France disse: "Senhores, aqui mesmo entre o nosso grupo está o destino das corridas de stock car na nação hoje. Todos estamos interessados em uma coisa: melhorar as condições atuais."
Bill Tuthil, um promotor de corridas de Nova York, se tornou o braço direito de France, bem como o presidente das reuniões. Ao fim da maratona de quatro dias, France havia apontado comitês técnicos e de competição com todos os grupos - pilotos, mecânicos e donos - representados. Louis Jerome Vogt, o melhor mecânico da época, criou o nome da organização: National Association for Stock Car Auto Racing. Praticamente todos os pilotos renegados pareciam achar que a nova organização de France era uma boa ideia.
Um dos elementos mais importantes a surgir nas reuniões foi um plano de seguro e um fundo benevolente para pilotos feridos. Com a ajuda do advogado de Louis Ossinski, a NASCAR foi formada como uma empresa privada com France como presidente. E.G. "Cannonball" Baker, um piloto respeitado da década de 1920, foi apontado Comissário Nacional.
Esta foto, tirada em dezembro de 1947 em Daytona Beach, mostra as reuniões que premiaram o campeão daquele ano, Fonty Flock, e determinaram o rumo e o futuro da NASCAR. |
A NASCAR também expandiu suas fronteiras para incluir operações no Nordeste e Meio-Oeste, formando um par de campeonatos regionais fora do Sul. Houston Lawing foi apontado diretor publicitário da NASCAR, e sua máquina de escrever se tornou uma peça importante nas viagens pelos EUA.