segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NASCAR: Os Antecedentes: Parte 2

Em março de 1936, a cidade de Daytona Beach organizou uma corrida para stock cars em uma tentativa de manter o automobilismo ativo no vilarejo litorâneo. Um circuito de areia e rua de 3.2 milhas (5.14 km) perto do centro da cidade se tornou o novo "circuito fechado" de corrida. Milt Marion, pilotando um Ford V8, dirigiu para a vitória na pista irregular e esburacada. Um jovem magro e obscuro chamado Bill France terminou em quinto.
 
O evento de 240 milhas foi um fracasso artístico e financeiro. Com a pequena esperança de outras provas de stock car patrocinadas por oficiais da cidade, parecia que não haveria mais corridas em Daytona Beach.



Imagens da corrida de março de 1936 em Daytona Beach, Florida.
Bill France teve esperança e decidiu tentar promover as suas próprias corridas de stock car no circuito de areia e rua. Ele teve sucesso moderado com seus eventos baratos e locais.
 
Em 1938, um evento de grandes proporções foi promovido no sul dos EUA. O circuito Lakewood Fairgrounds Speedway, de uma milha, no centro de Atlanta foi escolhido para sediar um "Campeonato Nacional de Corrida de Stock Car" (National Championship Stock Car Race). Uma prova de 150 milhas para carros recentes americanos seria a atração principal em 12 de novembro de 1938. Lloyd Seay, um franzino, auto-confiante jovem de 18 anos de idade, tinha conduzido centenas de quilômetros a uma velocidade alta nas estradas do norte da Geórgia (muitas vezes escapando da perseguição da polícia), mas nenhuma em uma pista. Um garoto com um grande talento, Seay surpreendeu muitos, pois ele rumou para a vitória na corrida de Lakewood, ultrapassando muitos renegados que passaram a maior parte de suas vidas no outro lado da lei. Sua primeira prova no automobilismo fez história, mas foi apenas deixada na memória de alguns espectadores.
 
Outras corridas de stock car começaram a acontecer em pistas de terra pelo sul - e algumas ao norte. Muitas dessas "pistas" tinham sido cavadas por um trator por poucos dias. Poucas, se havia alguma, medidas eram tomadas pela segurança dos pilotos ou espectadores. Os eventos eram marcados por pouca publicidade, quase nenhuma organização, promotores corruptos e falta de regras. Além disso, o comportamento dos pilotos era péssimo.
 
Frequentemente, um promotor desaparecia com o dinheiro da bilheteria muito antes da bandeira quadriculada. Alguns ficavam por lá e pagavam os pilotos alguns dólares pelas suas façanhas ousadas. O esporte estava crescendo tão rápido que tinha se queimado. As corridas de stock car estavam precisando - e muito - de alguma organização.

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